segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PREFEITO ABRE AS CONTAS E ANÚNCIA PACOTE

Os últimos dez dias do prefeito Vicente Pires foram de ângústia, reuniões, projeções e formatação de um pacote para enfrentar a queda na arrecadação impactada, principalmente, pela redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A última sexta-feira foi a pior delas com a demissão de 47 ocupantes dos Cargos e Comissão, o que exigiu esforço para negociar o enxugamento com a base de 12 partidos aliados (veja matéria abaixo).
No decreto que vigora essa semana estão uma série de medidas para contenção de despesas que vão desde o telefone até a limpeza de praças. Segundo Vicente, o Município deixou de receber nos primeiros oito meses do ano R$ 1 milhão de repasses do FPM.
Os motivos são basicamente dois. O primeiro é a queda na arrecadação do Governo Federal considerando também os benefícios de IPI concedidos para veículos e alguns eletrodomésticos. O outro, foi a queda no percentual que Cachoeirinha tem direito no bolo do FPM. O índice era de 3.4 e caiu para 3.2 em função de uma estimativa errada do tamanho da população calculado pelo IBGE e derrubado na justiça. Durante meses a cidade recebeu menos dinheiro, o que foi corrigido a partir de maio.
De janeiro a agosto desse ano, Cachoeirinha recebeu R$ 14,2 milhões contra R$ 15, 1 milhão que deveriam ter entrado nos cofres, segundo Vicente. Uma queda pouco acima dos 6%. A crise enfrentanda pela Prefeitura de Cachoeirinha é a mesma de todas as demais no Brasil. Vicente destaca que o Governo Federal se comprometeu em pelo menos repassar os mesmos valores nominais de 2008 às prefeituras, mas se cumprir a cidade ainda perde porque no ano passado os valores repassados ainda eram calculados com base no índice apurado com a população errada, ou seja, 0.2 menor.
Mas não é apenas com o FPM que a Prefeitura sofre. Há ainda perdas em outras arrecadações e Vicente estima que vá fechar o ano com cerca de R$ 12 milhões a menos nos cofres. Isso corresponde a cerca de 9% do orçamento bruto projetado, que é de R$ 168 milhões.
Para garantir os investimentos, muitos dos quais prometidos na campanha eleitoral, a forma encontrada foi a de segurar a máquina. Cortes em despesas de custeio, investimentos internos e redução nos gastos com a folha de pagamento. Vicente quer chegar em dezembro cumprindo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina em 51,3% da receita corrente líquida o gasto para pagamento de funcionários. Hoje, o percentual está em 54%.
“Estamos fazendo o possível para nos enquadarmos dentro desta nova realidade sem deixar de lado os investimentos”, destaca.

Demissão de CCs exigiu esforço
A demissão de 20% dos 234 ocupantes dos Cargos em Comissão (CCs) foi a operação mais complicada do plano anticrise. Com menos dinheiro entrando no caixa, o percentual de comprometimento da receita corrente líquida com a folha de pagamento aumentou, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. A saída, já que não dá para demitir servidores concursados, foi enxugar o quadro de CCs, além, é claro, de outra medida que é a de não chamar nenhum concursado, salvo em casos de reposição de servidores por doença, morte ou aposentadoria.
Os 12 partidos aliados tiveram de entregar uma lista com os indicados para o sacrifício, que aconteceu na sexta-feira com a demissão de 47 pessoas. Segundo o prefeito Vicente Pires, houve uma negociação. “Não fizemos o desligamento sem uma análise. Em alguns casos, pela relevância do serviço prestado e qualificação do CC, não aceitamos a indicação e buscamos uma substituição”. Vicente destaca que a aliança que o levou ao governo não se fragilizou com as demissões. “Quando a gente fala a verdade e quando todo mundo sabe da real dificuldade fica menos complicado conduzir processos como esse. Estamos fazendo todos os esforços para economizarmos sem deixar de fazer os investimentos mais urgentes que a cidade precisa.”




Fonte: Tribuna de Cachoeirinha

AJUDA PARA FERNANDINHA

Fernandinha, hoje com 10 anos, moradora da vila Olaria, sofre  de paralisia cerebral devido a um erro médico, necessitando de cuidados especiais e de fraldas, pois a renda da família é insuficiente para atender as necessidades da menina. 
A Lígia descobriu a Fernandinha na páscoa deste ano quando distribuia doces e chocolates para as crianças carentes da Vila Olaria, desde então ela vem batalhando por doações de fraldas para a pequena Fernandinha.
Lígia conseguiu a doação de uma cadeira especial para Fernanda através de um anjo amigo que sensiblilizou-se com a história da Fernanda na reportagem feita pelo jornal Diário de Cachoeirinha, Lígia também conseguiu a doação de 1000 fraldas com as farmácias Agafarma e realizou a doação de mais 500 fraldas, porém é necessário sempre ajudar. 
Quem quiser ajudar a Fernanda pode entrar em contato com a família na vila Olaria ou com a Lígia através do telefone 9335-1649. 
A Fernandinha precisa de fraldas adultas do tamanho M e precisam ser com gel, pois a menina sofre de alergias.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SMTER Presta Contas à Associações e Clube de Mães.

Na manhã de quarta-feira (13) a Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (SMTER) realizou uma reunião com as associações e clubes de mães do município. O encontro teve a participação de 17 entidades. A primeira-dama, Sueli Pires esteve no encontro e convidou a todos para participarem do encerramento do evento Mês Lilás que ocorre neste sábado (16) no Parcão de Cachoeirinha.
O secretário da SMTER, Alcides Gattini informou aos presentes sobre as ações e eventos das secretarias do executivo municipal e falou sobre os serviços disponíveis para a comunidade que a SMTER desenvolve, como: cadastramento para o Projeto Semear, emissão de documentos como RG, Carteira de Trabalho, Economia Solidária, Cursos Profissionalizantes, entre outros.
O secretário comentou ainda, sobre o número de vagas disponíveis para os moradores do município, na Agencia Municipal de Trabalho e Emprego – AGEMTE. Atualmente 11.000 pessoas são cadastradas na Agência, que está com vagas abertas em várias áreas, há também vagas para Pessoas Portadoras de Deficiência - PPD's. Segundo o secretário, a agência é uma oportunidade para os moradores de Cachoeirinha se inserirem no mercado de trabalho. ”Diariamente encaminhamos muitas pessoas para diversas empresas da Região Metropolitana e de Porto Alegre e este atendimento é prioritário para quem é do município”.
Foi aberto um espaço para as entidades realizarem perguntas, que foram respondidas pelo secretário Gattini e pelo Prefeito Vicente Pires. O prefeito esclareceu diversas questões e falou também sobre o transporte coletivo, no município e sobre as obras que estão sendo realizadas. Pires se comprometeu, juntamente com o Vice-Prefeito Gilso Nunes, em realizar visitas às entidades, sendo que esses encontros ocorrerão quinzenalmente. A primeira entidade a ser visitada será a Associação de Moradores da Vista Alegre de Cachoeirinha – AMOVAC, o encontro ocorrerá dia 28 de abril. As demais visitas serão agendadas com a secretaria de Governo. Para Vicente a reunião foi uma oportunidade de se aproximar das comunidades, “queremos ter as entidades como parceiras do nosso governo, as secretarias realizam diversos serviços e muitas vezes os moradores da cidade não têm conhecimento sobre os trabalhos realizados”. O prefeito Vicente Pires encerrou a reunião enfatizando que tem muitas expectativas sobre a participação das entidades junto ao governo. “Com essa aproximação esperamos estar mais presente no dia a dia das comunidades”. Fonte: Secom

APAE recebe recursos para atender 30 crianças


Na última sexta-feira (17/6) a presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Mirna Arboit, a vice-presidente Debora Fortes Knoner e o diretor Tesoureiro da instituição, Eliseu Gonçalves da Silva receberam do Prefeito Vicente Pires o Convênio 19/2011 que prevê o repasse de mais de 68 mil reais para o atendimento a 30 crianças e adolescentes com deficiência. O repasse dos recursos da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social através do Fundo Municipal do Direito da Criança e do Adolescente foram aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescentes e serão aplicados conforme o Plano de Trabalho apresentado até outubro de 2011.  Fonte: Clictribuna

Enchentes na Vila Olaria

No dia 21 de julho deste ano o drama dos moradores da Vila Olaria se repetiu, todos os anos é a mesma coisa  a vila fica totalmente ilhada. As chuvas intensas fazem com que o rio transborde inundando  a vila e obrigando as mais de 100 famílias que residem no local a sairem  as pressas de suas casas deixando para trás eletrodomésticos, roupas, etc.
Segundo informações da defesa civil o rio Gravataí subiu cerca de 4,78 metros na estação da Corsan na última enchente.
As familias foram removidas para um CTG próximo da escola lampadinha e no dia 23 de julho receberam a visita de Lígia Nunes que fez a doação de roupas e fraldas para as famílias mais necessitadas além de conversar e buscar soluções para os problemas daquela comunidade junto a Prefeitura Municipal. Segundo ela não basta apenas tomar atitudes no momento em que ocorrem os problemas, mas sim buscar uma solução definitiva, construindo moradias para a comunidade em um local seguro.

Lígia apresenta Projeto na Câmara de Vereadores


No dia 05 de julho Lígia apresentou o projeto de reabertura da Sociedade Esportiva Cachoeirinha na tribuna da câmara de vereadores.   Durante    proximadamente 15 minutos ela falou para os vereadores de nosso município sobre  propostas para solucionar os problemas da Sociedade e reabrir para a população. Uma das opções é de tranformar a SEC em uma sociedade de utilidade pública  recebendo investimentos da Prefeitura Municipal.      
A Sociedade desde sua inauguração sempre proporcionou a comunidade de Cachoeirinha atividades sociais, culturais, esportivas e de lazer   amparadas na estratégia de desenvolvimento e inclusão social.




Projeto para Reabertura da SEC

Sabemos que a Sociedade Esportiva Cachoeirinha esta com seus dias contados em virtude de dívidas e má administração, porém a sociedade é um patrimônio do município e faz parte da história e da vida de muitas pessoas.  A solução apresentada pela atual administração é de vender a SEC para pagar as dívidas e construir uma nova sede em um outro local. Entretando a maioria dos socios não concorda com a venda da Sociedade, a Lígia tem um baixo assinado com mais de 2.000 assinaturas  de  socios e cidadãos de Cachoeirinha que são contra a venda da SEC.

Tendo em vista a reabertura da Sociedade a Lígia criou um projeto  apresentando como primeira opção  a transformação da  SEC em uma sociedade de interesse público, recebendo investimentos da Prefeitura e servindo a toda a comunidade, criando um espaço para esporte, cultura e laser além do desenvolvimento de programas sociais. A segunda opção seria  o investimento de empresários, tornado a SEC uma casa de Shows e eventos, mantendo e melhorando o que a SEC ja oferecia para seus sócios   ( piscinas, bocha, jogos, etc ).
SOCIEDADE ESPORTIVA CACHOEIRINHA
PROJETO DE REABERTURA E RECUPERAÇÃO DE PATRIMÔNIO
Coordenação: Lígia Beatriz Nunes – Diretora de Eventos da SEC


OBJETIVO
Recuperar um Patrimônio que é da cidade e transformado para a cidade.
Fazer com que o patrimônio que a cidade de Cachoeirinha tem possa ser usado em prol de crianças, jovens e adultos.
Fazendo esta instituição um lugar de lazer, cultura e esporte para os cidadãos de Cachoeirinha.
A Sociedade Esportiva Cachoeirinha (S.E.C.) é composta por:
* 2 Salões de festas (com churrasqueira).
* 3 Piscinas (Infantil, toboágua e semi olímpica).
* Salão de futsal com vestiário e palco para grandes shows, camarim e camarote e        capacidade para 3000 pessoas.
* Cancha de bocha sintética profissional.
* Academia.
* Salas para oficinas de teatro, música, dança, cursos e outras atividades.
* Estacionamento para aproximadamente 80 carros.
* 4 Copas.
* Gramado e equipamento para futebol sete.

                                                            
PÚBLICO BENEFICIADO
A cultura, o lazer e o esporte fazem parte das nossas vidas e a possibilidade de desfrutar destes momentos diariamente é o que a SEC pode oferecer à comunidade de Cachoeirinha.
Um local adequado para desenvolver tais atividades promoverá a seus  freqüentadores uma vida mais plena e saudável, valorizando a comunidade e mantendo seus cidadãos focados no desenvolvimento cultural e social da cidade.
Cachoeirinha merece ter um centro de referência, um clube representativo para subsidiar grandes eventos culturais, esportivos e sociais a SEC tem o potencial estrutural para oferecer tudo isso  a nossa comunidade, só precisando de algumas reformas.

RESULTADOS
A Sociedade Esportiva cachoeirinha mesmo com a precária situação atual, é responsável pela formação de jovens através do esporte e cultura, com resultados surpreendentes: seus representes são atletas considerados de alto nível que ostentam diversos títulos gaúchos, nacionais e internacionais. A plena recuperação da sua estrutura possibilitará muito mais, trazendo eventos sociais, culturais e esportivos que mobilizem a comunidade, permitindo receber pessoas de outras cidades, estados e países.
Um centro de referência focado nestes aspectos oferecerá à cidade representatividade. A administração eficiente possibilitará a inclusão do Município de cachoeirinha em todos os quadro de atividades, sejam culturais, sociais ou esportivas no âmbito municipal, Intermunicipal ou interestadual.

 PARCERIAS
A Sociedade Esportiva Cachoeirinha encontra-se endividada e  falta  manutenção em sua estrutura física, a atual administração apresentou como solução a venda da SEC, entretanto, existe um grupo grande de associados, membros da comunidade e empresários do município que são contra a venda e que acreditam na reabertura da sede, estando dispostos a contribuir com a sociedade.
O que propomos inicialmente é uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Cachoeirinha e empresários de nossa cidade, tal solução se daria na criação de uma lei municipal reconhecendo a SEC como uma sociedade de utilidade pública, amparada pelo Decreto Estadual nº 1.130, de 24 de julho de 1946 que estabelece condições para o reconhecimento de sociedades de utilidade pública, e que diz o seguinte:
O Interventor Federal no Estado do Rio Grande do Sul, no uso de atribuições que
lhe são conferidas pelo art. 6º, nº V, do decreto lei federal nº 1.202, de 8 de abril
de 1939, e de acordo com a resolução nº 467/946, de 4 do corrente do Conselho
Administrativo do Estado,
DECRETA:
Art. 1º - As sociedades civis, associações e fundações constituídas em território
do Estado, com o fim de servir desinteressadamente a coletividade, podem
ser declaradas de utilidade pública, a juízo do Governo, provados os seguintes
requisitos:
a) personalidade jurídica na forma da lei;
b) efetivo funcionamento, atestado pelo prefeito;
c) que os cargos da diretoria não são remunerados;
d) prestação de serviços relevantes a coletividade.
§ único – A denominação, sede, fins e bens da sociedade, associação ou fundação
declarada de utilidade pública, serão inscritos em livro especial mantido na secção
competente da Secretaria de Estado dos Negócios do Interior.
Art. 2º - Nenhuma isenção do Estado decorrerá do título de utilidade pública ficando
assegurada às entidades dele portadoras de emblemas, flâmulas, bandeiras ou
distintivos próprios, devidamente registrados na Secretaria dos Negócios do Interior.
Art. 3º - As sociedades, associações e fundações declaradas de utilidade pública
ficam obrigadas a apresentar anualmente, exceto por justo impedimento, a critério da
Secretaria de Estado dos Negócios do Interior relação circunstanciada dos serviços
que houverem prestado à coletividade.
§ único – Será cassada a declaração de utilidade pública no caso de infração deste dispositivo, ou se, por qualquer motivo, a declaração exigida não for apresentada em três anos seguidos.
Art. 4º - Será igualmente cassada a declaração de utilidade pública seja ex-offício,
seja mediante representação documentada do órgão do Ministério Público, ou de qualquer interessada, sempre que se provar a não obediência às exigências deste decreto- lei.
Art. 5º - A Secretaria de Estado dos Negócios do Interior elaborará o regulamento
deste decreto- lei.
Art. 6º - Revogam- se as disposições em contrário.
Observamos que existe legislação amparando o reconhecimento da Sociedade esportiva Cachoeirinha como sociedade de utilidade pública, tornando a Sociedade apta a  fazer um convênio com a Prefeitura Municipal e receber verbas municipais para manutenção.
Em troca a Prefeitura Municipal além de participar da administração da SEC poderá utilizar as dependências da Sociedade para eventos culturais, esportivos, sociais e beneficentes, além de instalar no prédio as Secretarias de Esporte e Cultura.
Esta parceria entre o município e a iniciativa privada renderá bons frutos para toda a comunidade, Cachoeirinha precisa, Cachoeirinha merece a SEC.

domingo, 11 de setembro de 2011

Asfaltamento do Beco do Pontilhão - Bairro Águas Mortas

Situado no final da Av. Cristiano do Nascimento o Beco do Pontilhão  liga o município de Cachoeirinha a Canoas é bastante movimentado e conhecido pelos seus buracos, pois não é pavimentada.
Em junho deste ano a Lígia que é lider comunitária do Bairro Águas Mortas realizou no pátio de sua casa uma reunião com o prefeito Vicente Pires  o Vice-Prefeito Gilso Nunes e a comunidade local.
O prefeito que conhece o excelente trabalho da lígia junto a comunidade trouxe uma boa notícia, o asfaltamento da Av. Cristiano do nascimento com o beco do pontilhão que terá seu início no 2º semestre de 2011, além de melhorias para a comunidade e iluminação pública.

No passado Lígia fez um baixo assinado e conseguiu fazer com que a Prefeitura fizesse uma parceria com a prefeitura de canoas e construissem no local uma ponte de material ligando Cachoeirinha a Canoas, Lígia também trouxe uma linha de ônibus até a Av. Cristiano do Nascimento para facilitar o transporte de trabalhadores e moradores daquela localidade, também conseguiu junto a prefeitura a distrubuição de aterros para os moradores do beco do pontilhão que estavam sofrendo com  inundações.
Estas são algumas das conquistas que  a comunidade do bairro Águas Mortas alcançou com a ajuda da líder comunitária Lígia Nunes.

Natal e Páscoa para Crianças Carentes

A 17 anos a Lígia desenvolve junto a comunidade de Cachoeirinha o Natal e a Páscoa para as Crianças Carentes, inicialmente era realizado no campo de futebol da SEC e nos utlimos anos  esta sendo realizado no salão de eventos da sociedade.
A Lígia busca para participarem do evento as crianças carentes dos bairros Nair, Betânia, Fátima e Águas Mortas, geralmente a Vicasa  cede um  ônibus para facilitar o deslocamento das crianças acompamnhadas de seus pais ou responsáveis.
Na sede da SEC essas crianças são recepcionadas com uma festa repleta de jogos e brincadeiras onde são distribuidos presentes, roupas e alimentos.

A festa de Natal  conta com a presença do Papai Noel que distribui os presentes, os eventos são realizados através da participação e contribuíção de amigos da Lígia e de doações de pessoas solidárias de nosso município. "Cada um doa o que pode, e juntos levamos para essas crianças pobres, um pouco de alegria e amor"- Diz Lígia emocionada.

Na Páscoa a Lígia recolhe doações de doces e balas complementando o que falta do seu próprio dinheiro, não deixando nenhuma criança passar a páscoa sem receber doces, ela vai até as vilas reune a criançada com brincadeiras e muita festa e distribui  os pacotinhos com doces. São esses gestos de solidariedade, carinho e amor ao próximo que forjam os valores dessa mulher simples e humilde e com um emorme coração.



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SOBRE A LÍGIA

Em 4 de fevereiro de 1964 nascia na cidade de Porto Alegre  a menina Lígia beatriz Nunes, criada em São Luiz Gonzaga, interioior do estado, pelos seus avós, pois sua mãe não tinha condições financeiras de cria-la. Lígia experimentou a dor de viver longe da mãe, conheceu seu pai aos 15 anos de idade e com a surpresa veio a dor em saber que aquele que a criou não era seu pai biológico.
A menina Lígia começou a trabalhar aos 9 anos de idade e nunca teve brinquedos, quando sobrava tempo fazia bonecas de sabugo de milho para brincar com seus irmãos.
Na escola todos percebiam a tristeza da menina que era chamada pelos professores de "criança carente".
Anos depois a Lígia foi Estudar em um colégio de Freiras, ao final desse período ficou aos cuidados da tia que é conciderada uma segunda mãe, uma amiga especial que a escuta e a consola ate hoje.
Com uma vida marcada de dor e sofrimento Lígia seguiu apostando tudo na felicidade, casou-se e teve filhos, em 1998 com os filhos ainda pequenos ela procurava um emprego para dar sustento a família, foi quando ela passou a vender lanches no campo de futebol da Sociedade Esportiva Cachoeirinha e nas empresas situadas na Avenida Ritter, com uma caixa de isopor cheia de lanches em um braço e outra com refrigerentes no outro mais uma sacola com uma termica de café, a guerreira Lígia caminhava todos os dias aproximadamente 6 km para vender seus lanches.
Mesmo quando chovia ela saia para vender, algumas ruas eram de chão batido e o barro dificultava suas caminhadas, depois de algum tempo lígia conseguiu comprar um trailer graças a influência do Sr. Pinheiro, proprietário de uma empresa no Centro Industrial de Cachoeirinha, o trailer ficou em frente da firma dele, oferecendo sanduíches e salgados.
Com o passar do tempo a Lígia foi convidadaa administrar o campo de futebol da SEC, foi neste tempo que começou o trabalho de ajudar as crianças carentes, no Natal  ela conseguia coletar vários brinquedos juntamnete com os empresários do município, esses brinquedos faziam o natal de muitas crianças pobres, Lígia sempre diz que o maior presente para ela e ver o brilho nos olhos dessas crianças em receber um brinquedo.
Lígia administrou o campo de futebol por 7 anos, foi quando um dia ouviu falar que a SEC estava fechando as portas, então falou brincando que um dia seria presidente da SEC, Lígia mal sabia que algumas pessoas escutaram essa afirmação e guardaram na memória.
Os dirigentes da SEC conhecendo o  caráter e a competência de Lígia a convidaram para ser Presidente da SEC, até hoje ela é grata ao reconhecimento, que diz não ser um favor mas sim uma recompensa ao esforço e dedicação dela a este grende clube de Cachoeirinha.
Lígia assumiu a SEC como presidente provisório durante 2 anos  fazendo a Sociedade crescer, montou uma chapa e concorreu nas eleições de 2006 sendo a presidente mais votada, administrou a SEC ate 2008 mostrando um trabalho exemplar.

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